Master em Nutrição e Biotecnologia Alimentar

Apresentação do Programa

Uma das maiores conquistas do ser humano ao longo da historia evolutiva foi a transformação das matérias-primas alimentícias que lhe proporciona a natureza em alimentos saudáveis, seguros, altamente apetecíveis e com propriedades organolépticas e nutricionais que os definem e distinguem uns dos outros e que, além disso, contribuem para manter seu organismo em estado saudável.

A alimentação deve ser entendida não só como uma ferramenta para obter uma nutrição correta, mas também para melhorar o estado de saúde do indivíduo.

A estreita relação existente entre alimentação, nutrição e saúde foi claramente reforçada pelos avanços científicos em diversos campos, como a genômica, proteômica ou a biotecnologia dos alimentos, o que tornará possível, em um futuro não muito longínquo, aproximar os requerimentos nutricionais e o comportamento fisiológico ante os diferentes tipos de alimentos de forma personalizada para cada indivíduo em função do fundo genético.

A quem é dirigido

Master em Nutrição e Biotecnologia Alimentar tem como destinatários os licenciados e graduados em:

  • Nutrição e Dietética
  • Tecnologia dos Alimentos
  • Químicos
  • Biotecnólogos
  • Biólogos especializados em nutrição
  • Outros titulados universitários oficiais que por sua experiência profissional desejem especializar-se em Nutrição e Biotecnologia Alimentar.

Titulação

A conclusão com sucesso do Programa permitirá que você obtenha a titulação do Master em Nutrição e Biotecnologia Alimentar.

Após a conclusão com êxito do Programa, o aluno receberá o diploma emitido pela Universidade em que se matriculou.

Estrutura do Programa

A duração estimada para a realização do Master em Nutrição e Biotecnologia Alimentar é de 24 meses (2 anos).

Quanto à distribuição do tempo, é estabelecido que:

  • Sendo um programa a distância e não estando sujeito a aulas presenciais, não é estabelecida uma data específica de início, portanto, o aluno pode formalizar a matrícula a qualquer momento, desde que haja vagas disponíveis.
  • No período máximo de realização do programa (24 meses), o aluno deve ter passado em todos os testes de avaliação necessários.

A estrutura de crédito do Master em Nutrição e Biotecnologia Alimentar é apresentada na seguinte tabela:

  CRÉDITOS ECTSa DURAÇÃOb HORAS
1ª Parte: Módulos Fundamentais 15 4 150
2ª Parte: Módulos Obrigatórios 35 7 350
3ª Parte: Módulos Optativos 20 5 200
4ª Parte: Práticas Presenciais Supervisadas (PPS)c 16 4 160
5ª Parte: Projeto Final de Master 15 4 150
TOTAL 101 24 1010

a. A equivalência nos créditos pode variar de acordo com a universidade que titule. Um (1) crédito ECTS (European Credit Transfer System) equivale a 10 + 15 horas. Se o aluno cursa o Programa matriculado em uma universidade não pertencente ao Espaço Europeu de Educação Superior (EEES), a relação entre créditos - horas pode variar. Os créditos e horários podem variar dependendo da universidade que titule.
b. Duração em meses.
c. A estrutura de créditos e duração pode variar dependendo do desenvolvimento do PPS. As PPS são obrigatórias somente se for uma exigência da Universidade de titulação.

Objetivos

Objetivo geral

  • Proporcionar conhecimentos avançados na área da nutrição, incluindo os últimos avanços científicos em genômica, proteômica e biotecnologia, com a finalidade de desenvolver um pensamento crítico que permita distinguir entre crenças sem fundamento científico e a nutrição baseada na evidência.

Objetivos específicos

  • Desenvolver programas interdisciplinares de avaliação do estado nutricional tanto na idade adulta como na terceira idade.
  • Conhecer os últimos avanços em tecnologia alimentar e sua importância na qualidade dos alimentos.
  • Conhecer os principais componentes dos alimentos funcionais, assim como seu impacto na saúde.

Saídas Profissionais

Algumas das saídas profissionais do Master em Nutrição e Biotecnologia Alimentar são:

  • Profissionais de Ciências da Saúde que desejam se especializar em uma área do campo da Nutrição e da Biotecnologia Alimentar.
  • Docente em programas de ensino regular e não regular, pessoal sanitário, pessoal de serviços de restaurantes, centros de informações ao consumidor, associações de enfermos crônicos, colégios, centros cívicos, centros esportivos, etc.
  • Gerentes ou responsáveis por empresas de serviços de alimentação em colégios, catering, hotéis, hospitais, geriátricos, indústrias alimentares, etc.
  • Pesquisador científico em temas relacionados com a biotecnologia alimentar.  
  • Técnico em departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P D) da indústria farmacêutica ou do setor alimentar.
  • Técnico em departamento de Marketing da indústria farmacêutica ou alimentar.
  • Técnico em departamento de Qualidade da indústria farmacêutica ou alimentar.
  • Comercial em empresas alimentares ou farmacêuticas com linhas de produtos apresentando características nutritivas específicas.

Observação: O exercício das profissões é regulado pela legislação de cada país.

Plano de estudos

O Master em Nutrição e Biotecnologia Alimentar é formado pelas seguintes partes que são descritas abaixo:

  • 1ª PARTE: MÓDULOS FUNDAMENTAIS (150 HORAS)

As disciplinas que compõem os Módulos Fundamentais permitem estabelecer os fundamentos da bioquímica e da bromatologia, a partir de seus fundamentos teóricos e conceituais; e analisa as tendências alimentares da sociedade de hoje.

As disciplinas deste módulo são mostradas na seguinte tabela:

1ª PARTE: MÓDULOS FUNDAMENTAIS
# DISCIPLINAS CRÉDITOS
1 Avanços na alimentação e nutrição 5
2 Bioquímica nutricional 3
3 Alimentos 5
4 Tendências no consumo de alimentos 2
  TOTAL 15
  • 2ª PARTE: MÓDULOS OBRIGATÓRIOS (350 HORAS)

As disciplinas que compõem os Módulos Obrigatórios se aprofundam em matérias relacionadas à biotecnologia alimentar, ciências ômicas e a conservação, produção e segurança alimentar.

  • 3ª PARTE: MÓDULOS OPTATIVOS (200 HORAS)

Os Módulos Optativos promovem a especialização do aluno nas seguintes áreas temáticas: Elaboração de Alimentos Saudáveis, Microbiologia Alimentar ou Nutrição.

O aluno deve escolher um dos Módulos Optativos que são apresentados abaixo:

MÓDULOS OPTATIVO: DISEÑO DE ALIMENTOS SALUDABLES*
# DISCIPLINAS CRÉDITOS
1 Elaboração de novos produtos na indústria agroalimentar 5
2 Vida útil dos alimentos 5
3 Alimentação, saúde e comunicação 5
4 Planejamento e gestão de projetos 5
  TOTAL 20

*Os estudantes que cursam a optativa Elaboração de Alimentos Saudáveis devem realizar práticas laboratoriais virtuais (de caráter obrigatório) nas disciplinas de Elaboração de novos produtos na indústria agroalimentar e na Vida dos alimentos. 

  • 4ª PARTE: PRÁTICAS PRESENCIAIS SUPERVISIONADAS (160 HORAS)

As Práticas Presidenciais Supervisionadas (PPS) são obrigatórias somente se forem requeridas pela Universidade na qual o aluno se matriculou.

O aluno desenvolverá atividades profissionais do programa em um contexto laboral autêntico. O desenvolvimento das PPS deve ser realizado de acordo com o Guia PPS da instituição que irá fornecer ao aluno. Os alunos serão responsáveis de localizar um centro de práticas onde desejam cursá-las, que deve ser validada pela direção do Programa Acadêmico.

4ª PARTE: PRÁTICAS PRESENCIAIS S SUPERVISIONADAS
# DISCIPLINAS CRÉDITOS
1 Práticas Presenciais Supervisionadas 16
  TOTAL 16
  • 5ª PARTE: PROJETO FINAL DO MAESTRADO (150 HORAS)

O Projeto Final (PF) deve ter um caráter profissional. Seguindo as diretrizes descritas na Normativa do FP, o aluno deve desenvolver uma proposta e/ou a implementação de uma ação com o objetivo de responder às necessidades detectadas em um determinado contexto profissional real, relacionado ao âmbito de trabalho para o qual o módulo opcional é atribuído.

5ª PARTE: PROJETO FINAL DO MAESTRADO
# DISCIPLINAS CRÉDITOS
1 Projeto Final 15
  TOTAL 15

Observação: O conteúdo do programa acadêmico pode estar submetido a ligeiras modificações, em função das atualizações ou das melhorias efetuadas.

Descrições dos Cursos

1ª PARTE: MÓDULOS FUNDAMENTAIS

  1. BASES COMPLEMENTARES DE NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO

    Através desta disciplina pretende se dar uma visão global de vários aspectos nutricionais.

    PRODUTOS ALIMENTARES
    Cereais e derivados. Leguminosas. Hortaliças e verduras. Fruta. Conservação de frutas e verduras. Frutos secos. Derivados lácteos. Alimentos ricos em gordura insaturada. Bebidas não alcoólicas. Conteúdo alcoólico e energético das bebidas alcoólicas. Intolerâncias alimentares.
    ÁGUA E EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO
    Ganhos hídricos. Perdas hídricas. Regulação da ingestão e excreção de água. Regulação dos eletrólitos plasmáticos. Desequilíbrios hidroelectrolíticos. Transtornos do equilíbrio ácido-básico.
    AMINOÁCIDOS E OUTROS COMPONENTES NITROGENADOS CONSIDERADOS NUTRIENTES ESSENCIAIS
    Características dos aminoácidos mais importantes no organismo. Carnitina. Colina e derivados. Aminoácidos contendo enxofre e derivados. Alguns derivados da cisterna. Glutamina e arginina.
    INTERAÇÕES ENTRE MEDICAMENTOS E ALIMENTOS
    Interações que afetam o estado nutricional do paciente. Interações que afetam a absorção do medicamento devido aos alimentos ingeridos. Interações dos alimentos com componentes específicos dos mesmos. Interações dos alimentos com o álcool.
    ALIMENTOS DO FUTURO: ALIMENTOS FUNCIONAIS E TRANSGÊNICOS
    Alimentos funcionais. Alimentos transgênicos.
    INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO NUTRICIONAL
    Objetivos nutricionais. Estratégias dos programas de educação nutricional. Avaliação da educação nutricional. Experiência espanhola em educação nutricional: o Programa EDALNU. Novas perspectivas da educação nutricional. Guias alimentares.
  2. BIOQUÍMICA NUTRICIONAL

    Estudo da regulação do metabolismo, a sinalização celular, a regulação da expressão gênica e o destino dos macronutrientes.

    METABOLISMO E SUA REGULAÇÃO
    Metabolismo. Regulação do metabolismo.
    INTEGRAÇÃO METABÓLICA. SINALIZAÇÃO INTERCELULAR E INTRACELULAR
    Integração metabólica. Sinalização intercelular. Sinalização intracelular
    REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA
    Visão geral. Regulação da transcrição. Regulação pós-transcricional. Nutrientes e expressão gênica.
    DESTINO METABÓLICO DOS CARBOIDRATOS
    Introdução. Metabolismo hepático. Metabolismo nos tecidos periféricos. Regulação da glicemia. Visão global do metabolismo da glicose. Considerações nutricionais.
    DESTINO METABÓLICO DOS LIPÍDIOS
    Introdução. Lipoproteínas plasmáticas. Utilização tissular dos ácidos graxos. Metabolismo e funções dos triglicerídeos. Metabolismo e funções do colesterol. Visão geral simplificada do metabolismo de colesterol e triglicerídeos.
    DESTINO METABÓLICO DOS AMINOÁCIDOS
    Panorâmica geral do metabolismo nitrogenado. Reações gerais do metabolismo dos aminoácidos. Destino do esqueleto carbonado dos aminoácidos. Metabolismo do amônio. Biossíntese de aminoácidos não essenciais . Funções precursoras dos aminoácidos da dieta. Metabolismo dos aminoácidos nos diferentes tecidos. Qualidade da proteína alimentar. Complementação proteica. Considerações nutricionais.
    COMPOSTOS NITROGENADOS CONDICIONALMENTE ESSENCIAIS
    Introdução. Aminoácidos condicionalmente essenciais. Nucleotídeo. Outros compostos nitrogenados condicionalmente essenciais.

2ª PARTE: MÓDULOS OBRIGATÓRIOS

  1. NUTRIÇÃO
    1. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL

      Explicação dos conceitos necessários para a realização de pesquisas epidemiológicas. Conceitos de Saúde Pública. Serão aplicados os conhecimentos adquiridos com a aprendizagem de um programa informático de cálculo de dietas próprio do Programa.

      DETERMINAÇÃO DA INGESTÃO DE ALIMENTOS E NUTRIENTES: PESQUISAS DE ALIMENTAÇÃO
      Introdução. Métodos para determinar a ingestão de alimentos. Determinação da ingestão atual de nutrientes. Determinação da ingestão de nutrientes no passado. Principais fontes de erro nos estudos de avaliação do consumo de alimentos. Ajudas de memória. Alimentos consumidos habitualmente junto com outros. Tipos de cocção.
      TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL: ANTROPOMETRIA E COMPOSIÇÃO CORPORAL
      Introdução. Técnicas de diluição. Espectrometria fotônica. Contagem de isótopos naturais. Ativação neutrônica. Técnicas densitométricas. Técnicas volumétricas. Técnicas de análise elétrica. Interactância ao infravermelho próximo. Técnicas de análise de imagem. Tomografia axial computadorizada (TAC). Ultra-sons. Técnicas antropométricas.
    2. NUTRIGENÓMICA

      Tratar as mudanças fisiológicas que ocorrem com o envelhecimento, epidemiologia das alterações nutricionais próprias da idade, necessidades nutricionais e planejamento de dietas para esta idade, a importância da atividade física, patologias próprias da idade, fármacos e sua interação com os alimentos.

      INTRODUÇÃO, DEFINIÇÕES E CONCEITOS 
      Introdução. Conceitos e definições.
      TENDÊNCIA DEMOGRÁFICA E INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO
      Introdução. Dados demográficos: evolução e tendências. Dados epidemiológicos: incapacidade, morbilidade e mortalidade entre as pessoas de idade avançada. Relações com a alimentação - Nutrição. Reflexões.
      INTER-RELAÇÃO ENTRE ENVELHECIMENTO E ALIMENTAÇÃO-NUTRIÇÃO
      Introdução. A alimentação - Nutrição no envelhecimento: resposta a um conjunto de necessidades. Mudanças no envelhecimento que afetam a alimentação e a nutrição. Alterações alimentares como conseqüência de algumas patologias.
      INGESTÕES RECOMENDADAS DE ENERGIA E DE NUTRIENTES
      Introdução. Energia. Proteínas. Carboidratos. Fibra dietética. Lipídios. Vitaminas. Minerais. Ingestão hídrica. Considerações sobre a aplicação das IR na terceira idade.
      AS PAUTAS ALIMENTARES NO ENVELHECIMENTO. RECOMENDAÇÕES
      Introdução. Critérios de eficácia. Distribuição da ingestão calórica. Frequência de consumo de alimentos dos diferentes grupos. O equilíbrio alimentar. A hidratação. Fatores a serem considerados no planejamento de cardápios. Fatores a serem considerados na elaboração dos pratos. Os alimentos funcionais. Os complementos de nutrientes. Os produtos dietéticos. Visão específica dos refeitórios coletivos.
      AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL NO ENVELHECIMENTO
      Introdução. Necessidade da avaliação nutricional no processo de envelhecimento. Os métodos de avaliação nutricional e o processo de envelhecimento. Aspectos a serem considerados na escolha dos parâmetros de avaliação nutricional. O método de trabalho: recomendações.
      A ALIMENTAÇÃO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS DO IDOSO
      Introdução. As dificuldades de mastigação e de deglutição. A desnutrição. As dietas terapêuticas.
      A ALIMENTAÇÃO - NUTRIÇÃO E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
      Introdução. A alimentação no envelhecimento: possíveis influências no consumo de fármacos. A alimentação no envelhecimento: possíveis influências na eficácia e na segurança dos medicamentos. O Tratamento farmacológico no envelhecimento: possíveis influências na alimentação e na Nutrição. Possíveis interações dos medicamentos com as dietas terapêuticas. Influência do estado nutricional sobre a disposição dos fármacos. Interações entre os aditivos alimentares, outras substâncias dos alimentos e dos medicamentos.
    3. NUTRIÇÃO HOSPITALAR

      Estudo da desnutrição hospitalar. O cálculo das necessidades nutricionais dos pacientes hospitalizados. A Nutrição enteral e parenteral em situações clínicas especiais. A dietética hospitalar. Recomendações nutricionais na alta hospitalar.

      DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR
      Conceitos. Causas de desnutrição. Classificação da desnutrição. Implicações fisiológicas.
      AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
      Introdução. Desenvolvimento prático. Índice prognóstico nutricional (IPN). Valoração global subjetiva (VGS). consequências clínicas da desnutrição. Caso clínico.
      CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
      Introdução. Requerimentos energéticos. Macronutrientes. Micronutrientes. necessidadees hídricas.
      DIETÉTICA HOSPITALAR. ADAPTAÇÕES DIETÉTICAS A PATOLOGIAS CLÍNICAS
      Introdução. Conceito de dieta. Código de dietas hospitalares. Características de uma dieta hospitalar. Elaboração da dieta. Otimização das dietas. Cardápio opcional.
      NUTRIÇÃO ENTERAL
      História. Conceito. indicações e contra-indicações. Escolha do suporte terapêutico. Material de infusão. Métodos de infusão. Fórmulas. Complicações. Vantagens da Nutrição enteral. Nutrição enteral domiciliar. Caso Clínico.
      NUTRIÇÃO PARENTERAL
      Introdução. Nutrição parenteral: conceito e tipos. Indicações da Nutrição parenteral total. Nutrição parenteral periférica. Vias de acesso na nutrição parenteral. Requerimentos nutricionais. Administração da nutrição parenteral. Controles na nutrição parenteral. Complicações da nutrição parenteral. Retirada da nutrição parenteral. Caso clínico.
    4. PATOLOGIA DIGESTIVA: TEORIA E PRÁTICA CLÍNICA

      Estudar as enfermidades que têm lugar em qualquer ponto ao longo do trato gastrointestinal, assim como a má absorção e enfermidades que afetam o pâncreas ou o fígado.

      ESÔFAGO
      Anatomia e fisiologia. Exames diagnósticos. Acalasia. Enfermidade por refluxo gastroesofágico. Caso clínico.
      ESTÔMAGO E DUODENO
      Anatomia e fisiologia. Exames diagnósticos. Gastrite e úlcera gastroduodenal. Cirurgia gástrica. Caso clínico.
      INTESTINO DELGADO E CÓLON
      Bases morfológicas e funcionais. Exames diagnósticos.
      TRANSTORNOS DA MOTILIDADE INTESTINAL
      Constipação intestinal. Megacólon. Enfermidade diverticular do cólon. Síndrome do intestino irritável.
      SÍNDROME DIARREICA
      Definição. Fisiopatologia. Avaliação diagnóstica do paciente com diarreia. Tratamento.
      SÍNDROMES DE MÁ ABSORÇÃO. ENFERMIDADE CELÍACA
      Má absorção. Enfermidade celíaca. Conceito e prevalência. Diagnóstico. Espru tropical. Tratamento. Caso clínico.
      MÁ ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS
      Introdução. Fisiopatologia. Clínica. Diagnóstico. Má absorção de dissacarídeos. Má absorção de monossacarídeos .
      ALERGIA A PROTEÍNAS ALIMENTARES
      Conceito. Etiologia. Fisiopatologia e patogenia. Clínica. Diagnóstico. Tratamento. Prevenção. Caso clínico.
      SÍNDROME DO INTESTINO CURTO
      Síndrome do intestino curto. Caso clínico. Outras causas de má absorção.
      DIARREIA AGUDA
      Introdução. Etiologia. Fisiopatologia. Clínica. Exames complementares. Tratamento. Prevenção. Caso clínico.
      ENFERMIDADE INFLAMATÓRIA INTESTINAL
      Conceito e etiopatogenia. Epidemiologia. Enfermidade de Crohn. Colite ulcerosa. Diagnóstico. Considerações nutricionais e alimentares na enfermidade inflamatória intestinal. Etiologia da desnutrição. Deficiências nutricionais mais frequentes. Tratamento.Caso Clínico.
      PÂNCREAS
      Anatomia. Fisiologia. Métodos de exploração. Pancreatite. Fibrose cística. Caso Clínico.
      FÍGADO E VIAS BILIARES
      Anatomia do fígado e das vias biliares. Funções do fígado. Fisiopatologia. Enfermidades do fígado. Tratamento nutricional e alimentar. Aspectos gerais. Hepatite aguda não complicada. Cirrose. Enfermidades das vias biliares.
  2. BIOTECNOLOGIA ALIMENTAR
    1. TECNOLOGIA ALIMENTAR E NUTRIÇÃO

      Estudo dos tratamentos térmicos, a desidratação, forma de embalagem, o armazenamento e transporte e a tecnologia culinária.

      ALIMENTOS PROCESSADOS
      Tipos de alimentos processados a nível comercial. Qualidade dos alimentos processados. Gestão de qualidade na indústria alimentar. Alteração dos alimentos.
      OPERAÇÕES DE PREPARO E TRANSFORMAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS
      Operações de preparo. Extrusão. Operações de extração. Operações aplicadas às gorduras comestíveis.
      OPERAÇÕES DE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS
      Introdução. Conservação química dos alimentos. Aplicação de frio. Aplicação de tratamentos térmicos. Eliminação de água. Radiações ionizantes. Outros sistemas de conservação.
      EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS PROCESSADOS
      Embalagem. Armazenamento, distribuição e transporte.
      MODIFICAÇÕES DA COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS COMO CONSEQÜÊNCIA DE SEU PREPARO CULINÁRIO
      O processo de cocção. Cocções em meio não líquido. Cocções em meio aquoso. Cocções em meio gorduroso. Cocções mistas. Cocções especiais.
    2. PRINCÍPIOS DE BIOTECNOLOGIA, GENÔMICA E PROTEÔMICA EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

      Estudo da biotecnologia através de sua história, a utilização de novas biotecnologias e a identificação de produtos de interesse para a saúde e a indústria alimentar. Além disso, se estudará a genômica e proteômica aplicada à alimentação e à nutrição.

      INTRODUÇÃO HISTÓRICA À BIOTECNOLOGIA
      A MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL
      AS NOVAS BIOTECNOLOGIAS
      PRODUTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE
      PRODUTOS PARA A INDÚSTRIA ALIMENTAR
      GENÔMICA E PROTEÔMICA. APLICAÇÕES À ALIMENTAÇÃO E À NUTRIÇÃO
    3. ALIMENTOS FUNCIONAIS E TRANSGÊNICOS

      Através desta disciplina pretende se identificar os principais componentes funcionais nos alimentos, os produtos light, os probióticos, os prebióticos, os simbióticos, novos conceitos em Segurança Alimentar no Desenvolvimento de Alimentos Funcionais e Alimentos transgênicos, seus efeitos e perspectivas de futuro.

      ALIMENTOS FUNCIONAIS
      Generalidades. Novas perspectivas. Produtos Light. Probióticos. Prebióticos. Simbióticos. Novos conceitos em Segurança Alimentar no Desenvolvimento de Alimentos Funcionais.
      ALIMENTOS TRANSGÊNICOS
      O que é um alimento transgênico. Problemas expostos na utilização de alimentos transgênicos. Efeitos tóxicos colaterais sobre outros organismos vivos. Caráter invasivo das colheitas. Efeitos sobre a biodiversidade da vida selvagem. Efeitos sobre o solo e a água. Desenvolvimento de resistência a antibióticos. Perspectivas de futuro.
    4. NUTRIGENÔMICA

      Estudo da Nutrigenômica com base nas interações mútuas entre genes e nutrientes, a influencia de determinados genes no aproveitamento dos nutrientes adquiridos através da dieta e sua implicação em determinados processos fisiopatológicos.

      INTRODUÇÃO À NUTRIGENÔMICA
      O genoma humano. Estrutura de um gene. Técnicas úteis em Nutrigenômica. Perspectivas de futuro na Nutrigenômica.
      EFEITOS DOS GENES NA DIETA
      Introdução. Nutrigenômica das enfermidades inatas do metabolismo. Nutrigenômica de enfermidades multifatoriais.
      NUTRIGENÔMICA: OS NUTRIENTES COMO REGULADORES DA EXPRESSÃO GÊNICA
      Introdução. Regulação da expressão de genes por glicose. Regulação da expressão de genes por ácidos graxos. Regulação da expressão de genes por aminoácidos. Regulação da expressão de genes por vitaminas. Regulação da expressão de genes por água. Regulação da expressão de genes por outros compostos presentes nos alimentos. Em jeito de conclusão.
      NUTRIGENÔMICA: IMPLICAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS
      Introdução. Interações Nutrientes-genes em Situações fisiológicas. Interações Nutrientes-genes em situações patológicas. Em jeito de conclusão.

3ª PARTE: ESPECIALIZAÇÃO

  1. SEGURANÇA ALIMENTAR
    1. TRANSMISSÃO DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM ALIMENTOS

      Conhecer as principais bactérias, vírus, príons, micotoxinas e parasitas que podem transmitir-se aos alimentos e afetar a saúde do consumidor.

      BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS
      Bacillus cereus, Clostridium perfringens, Clostridium botulinum, Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes
      BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS
      Salmonella spp., Escherichia coli, Shigella sp., Enterobacter sakazakII, Yersinia enterocolitica, Aeromonas y Plesiomonas, Campylobacter spp., Vibrio spp.
      VÍRUS E PRÍONS
      Norovirus, hepatitis A, e outros vírus. Príons
      MICOTOXINAS
      PARASITAS
    2. MÉTODOS DE DETECÇÃO DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS EM ALIMENTOS

      Esta disciplina proporciona uma visão geral da análise microbiológica de alimentos, e a utilização de distintos métodos de detecção de bactérias patogênicas.

      INTRODUÇÃO À ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS
      BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS
      BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS
      INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR
      ISOLAMENTO DE DNA GENÔMICO BACTERIANO
      TÉCNICAS DE HIBRIDAÇÃO
      TÉCNICAS DE AMPLIFICAÇÃO DO DNA
      TIPIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS
      ANÁLISE MOLECULAR DA DIVERSIDADE MICROBIANA EM ALIMENTOS
    3. ELABORAÇÃO DE ALIMENTOS FERMENTADOS

      Pretende-se distinguir os diferentes tipos de alimentos fermentados e conhecer em detalhe suas características, processos de elaboração e aspectos microbiológicos.

      LEITE E PRODUTOS LÁCTEOS
      O leite. Produtos lácteos fermentados. O queijo.
      PRODUTOS CÁRNEOS FERMENTADOS
      Tipos de produtos fermentados. Aditivos. Processo de elaboração. Microbiologia da elaboração de embutidos crus fermentados. Aspectos bioquímicos da fermentação e maturação. Microrganismos patogênicos. Aminas biogênicas.
      VEGETAIS FERMENTADOS
      Introdução. Couves ácidas. Pepinos fermentados. Berinjelas do Almagro. Outros produtos da horta. Alcaparras e alcaparrones. Azeitonas de mesa
      BEBIDAS ALCOÓLICAS
      Introdução. Vinho. Elaboração de cidra. Elaboração de cerveja.
  2. NUTRIÇÃO INFANTIL
    1. NUTRIÇÃO INFANTIL E ORIGEM FETAL DAS PATOLOGIAS

      Pretende-se revisar as patologias mais frequentes em idades precoces, bem como seu tratamento nutricional.

      ESTUDO DO CRESCIMENTO E SUA REGULAÇÃO DO FETO À FASE ADULTA
      Crescimento e desenvolvimento humano. Períodos de crescimento celular. Tipo de tecidos segundo seu crescimento e maturação. Especialização tissular. Padrões de crescimento de órgãos e tecidos. Crescimento e mudanças nas proporções corporais. Períodos críticos ou sensíveis do crescimento celular. O padrão do crescimento humano. O modelo (infancy-childhood-puberty) (ICP) de Karlberg. Peculiaridades evolutivas do crescimento da espécie humana. Períodos cronobiológicos. Etapas da vida. Regulação do crescimento. Adolescência. Maturação biopsicossocial. Mudança secular do crescimento. Aceleração secular do crescimento e da maturação sexual. Catch-up, catch-down e canalização do crescimento. Métodos de valoração de crescimento.
      A ALIMENTAÇÃO NO PERÍODO LACTENTE
      Importância da nutrição neste período da vida. Maturação fisiológica, metabólica e funcional do aparelho digestivo, renal e sistema nervoso central. Fator condicionante da evolução do padrão de alimentação da criança de 0 a 3 anos. Evolução do padrão alimentar da criança de o a 3 anos. Características da alimentação e calendário de introdução de alimentos segundo os períodos alimentares da criança de 0 a 3 anos.
      NUTRIÇÃO DA CRIANÇA PRÉ-ESCOLAR E ESCOLAR
      Características do pré-escolar e do escolar, fatores condicionantes da Nutrição da criança. Padrões alimentares em crianças pré-escolares e escolares e momento de sua instauração. Regulação da ingestão de energia e nutrientes em crianças pré-escolares e escolares. necessidades ou requerimentos de energia, macronutrientes e micronutrientes. Situação atual da ingestão real de energia e nutrientes em crianças pré-escolares e escolares. Alimentos que representam a maior aporte de energia e de nutrientes na dieta das crianças pré-escolares e escolares. Distribuição da energia e dos nutrientes nos diferentes tipos de refeições do dia. Refeições leves ou snacks. Desjejum. Índices de uma dieta saudável. Recomendações e educação nutricional.
      NUTRIÇÃO DO ADOLESCENTE
      Requerimentos nutricionais. Incremento das necessidades de energia, macronutrientes e micronutrientes na adolescência. Nutrientes que requerem especial atenção durante a adolescência. Riscos nutricionais nos adolescentes. Patologias nutricionais presentes na adolescência. Estilo de vida saudável aos adolescentes. É necessária a suplementação dietética na adolescência? Ingestão de alimentos enriquecidos.
      ORIGEM FETAL DAS ENFERMIDADES DO ADULTO
      A hipótese da origem fetal nas enfermidades do adulto ou a hipótese de Barrer. Regulação do desenvolvimento fetal. Fracasso do aporte adequado de nutrientes mãe-placenta-feto. Fenótipos de recém-nascido e patologia de adulto. Dieta e composição corporal da gestante. Sua influência no crescimento fetal. Influência da Nutrição e do crescimento no primeiro ano de vida na patologia do adulto. Alimentação com leite materno ou de fórmula infantil no primeiro ano de vida e risco de enfermidades quando adulto. Desenvolvimento fetal e pressão sanguínea em idades posteriores da vida. Crescimento e desenvolvimento fetal e risco de morbimortalidade cardiovascular de adulto. Desenvolvimento fetal e risco de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica na idade adulta. Correlação entre o desenvolvimento hepático fetal e o metabolismo lipídico e a coagulação sanguínea na vida adulta. Alteração do crescimento fetal, peso ao nascer e infecção respiratória nos primeiros anos de vida e risco de enfermidade pulmonar obstrutiva na vida adulta. Influência do desenvolvimento fetal e pós-natal sobre o desenvolvimento de osteoporose na idade adulta. Peso ao nascimento e risco de câncer de mama e de ovário na idade adulta. Alteração do crescimento no período fetal e no primeiro ano de vida e risco de patologia psiquiátrica. Crescimento fetal e nível intelectual na idade adulta.
    2. DESNUTRIÇÃO

      Esta disciplina proporciona uma ampla visão dos diferentes tipos de desnutrição, síndromes, fatores e transtornos implicados. Este material didático proporciona a informação necessária para conhecer todos os aspectos e tratamentos requeridos em qualquer situação na qual a desnutrição por deficiência esteja presente.

      INTRODUÇÃO
      Considerações gerais, dados históricos, classificação da desnutrição, situação no mundo e no México, importância.
      DESNUTRIÇÃO SECUNDÁRIA
      Introdução. Diagnóstico. Índice de risco. Índice de Maastricht. Avaliação Mini - nutricional. Tratamento.
      SÍNDROMES CARENCIAIS ESPECÍFICAS
      Introdução. Deficiência de vitamina C. Deficiência de vitamina A. Deficiência de vitaminas B. Deficiência de outras vitaminas. Carência de ferro e anemia. Deficiência de iodo, zinco e outros minerais. Síndromes carenciais de lactência média e longa.
      A DESNUTRIÇÃO NA INFÂNCIA: FATORES CASUAIS
      Introdução. Etiologia. A mãe e o peso ao nascer. A lactância e a alimentação mista. O desmame nos meios pobres. A interação entre a Desnutrição e a infecção.
      A DESNUTRIÇÃO MODERADA: TRANSTORNOS FUNCIONAIS
      Introdução. Características antropométricas. Características clínicas. Manifestações funcionais. Conclusões sobre a desnutrição moderada.
      A DESNUTRIÇÃO GRAVE
      Definição. Etiologia e epidemiologia. Sintomas e sinais. Tratamento. O Tratamento fora dos hospitais.
      MEDIDAS PREVENTIVAS DA DESNUTRIÇÃO NOS PAÍSES SUB DESENVOLVIDOS
      Introdução. Os programas existentes. Situação atual latino-americana. Programas recomendados. Outros tipos de programas. Comentários finais sobre os programas.
    3. TRANSTORNOS DA CONDUTA ALIMENTAR: ANOREXIA E BULIMIA

      Estudo do diagnóstico. Tratamento dietético, complicações secundárias. Tratamento psicoterapêutico e psicofarmacológico. Conhecimento da evolução, o prognóstico e a prevenção.

      DESCRIÇÃO DOS TRANSTORNOS DA CONDUTA ALIMENTAR
      Definições e critérios diagnósticos. Epidemiologia. Etiopatogenia.
      HISTÓRIA CLÍNICA E EXPLORAÇÃO CLÍNICA E PSICOPATOLÓGICA
      Atitude do clínico ante o paciente e a família. Informação específica a coletar. Alteração de hábitos de vida. Alterações emocionais, cognitivas e relacionais. Padrões de personalidade.
      EXPLORAÇÃO FÍSICA
      Síntomas e sinais observáveis e deduzíveis da exploração física. Antropometria e composição corporal.
      BIOMARCADORES SANGUÍNEOS DO ESTADO NUTRICIONAL
      Exames de laboratório para a avaliação clínica dos pacientes. Parâmetros hematológicos. Parâmetros bioquímicos séricos. Técnicas de neuroimagem. Marcadores de massa óssea. Densitometria óssea.
      HISTÓRIA DIETÉTICA E AVALIAÇÃO DA INGESTÃO
      História dietética. Instrumentos de análise. Hábitos dietéticos. Ingestão de energia e nutrientes.
      ADAPTAÇÃO À SEMI-INANIÇÃO E COMPLICAÇÕES MÉDICAS
      Alterações metabólicas. Alterações endócrinas. Alterações cardiovasculares. Alterações orofaciais e gastrointestinais. Alterações neurológicas e musculoesqueléticas. Alterações nos neurotransmissores ligados à fome e à saciedade. Alterações imunológicas. Alterações dermatológicas. Alterações renais.
      PROGRAMA DE TRATAMENTO. PLANO DE VIDA. ASPECTOS NUTRICIONAIS
      Características do Tratamento multidisciplinar. Organização e direção do Tratamento. Plano de vida. Modalidades de Tratamento. Intervenção nutricional. Efeitos secundários da intervenção nutricional. Tratamento da osteoporose na Anorexia nervosa.
      TRATAMENTO PSICOTERAPÊUTICO E PSICOFARMACOLÓGICO DOS TCAS
      Introdução. Tratamento psicoterapêutico específico e não específico. Plano de vida e psicoterapia. Modalidades de Tratamento e psicoterapia. Trabalho com os pais. Terapia familiar. Avaliação do Tratamento psicoterapêutico. Plano de vida e Tratamento farmacológico dos TCAs. Tratamento sintomático dos problemas digestórios. Tratamento psicofarmacológico da AN. Tratamento psicofarmacológico da BN e TA.
      EVOLUÇÃO, PROGNÓSTICO E PREVENÇÃO
      Programa de acompanhamento. Pautas nutricionais a serem introduzidas a longo prazo. Prognóstico dos TCAs. Prevenção primária, secundária e terciária.
  3. NUTRIÇÃO CLÍNICA
    1. ENFERMIDADES DE GRANDE PREVALÊNCIA: TEORIA E PRÁTICA CLÍNICA

      Estudo das enfermidades mais importantes, como são a obesidade, a diabetes, a hipertensão arterial e as enfermidades cardiovasculares, sob um ponto de vista totalmente prático.

      OBESIDADE
      Introdução. Caso clínico I. Caso clínico II.
      DIABETES
      Introdução. Caso clínico I. Caso clínico II.
      HIPERTENSÃO ARTERIAL
      Metodologia do capítulo. Introdução . Caso clínico. Causas de hipertensão. Cumprimento terapêutico. Prognóstico da hipertensão. Prevenção da hipertensão.
      ENFERMIDADES CARDIOVASCULARES
      Metodologia do capítulo. Introdução . Caso clínico. Conceito de enfermidade cardiovascular. Caso clínico 2.
      OSTEOPOROSE
      Introdução. Caso clínico. Descrição. Causas de osteoporose. A osteoporose como um problema de saúde. Estudo do paciente no qual se suspeita osteoporose. Tipificação do risco que confere a osteoporose ao paciente. Critérios de intervenção terapêutica e benefícios do Tratamento. Objetivos do Tratamento da osteoporose. Medidas terapêuticas no paciente que apresenta osteoporose. Recomendações alimentares. Acompanhamento do caso.
    2. OUTRAS ENFERMIDADES: TEORIA E PRÁTICA CLÍNICA

      Ser capaz de avaliar enfermidades de baixa prevalência, mas com uma estreita vinculação com a alimentação do paciente.

      NUTRIÇÃO EM PATOLOGIAS RENAIS
      Introdução. Alterações patológicas. Caso prático.
      ALIMENTAÇÃO E CÂNCER
      Aspectos gerais. Etiopatogenia. Quadro clínico. Tratamento. Prevenção. Caso clínico.
      NUTRIÇÃO E AIDS
      Aspectos gerais. Etapas da infecção. Quadro clínico. Diagnóstico. Tratamento farmacológico. Tratamento nutricional. Caso clínico.
      PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS E NUTRIÇÃO
      Aspectos gerais. Asma. EPOC. Síndrome da angústia respiratória aguda. Síndrome de apneias obstrutivas do sono. Caso Prático.
      ANEMIAS
      Anemias. Etiopatogenia. Principais tipos de anemias. Situações fisiológicas de maior risco de sofrer anemia. Quadro clínico. Diagnóstico. Tratamento. Prevenção. Caso clínico.
      HIPERURICEMIA E GOTA
      Aspectos gerais. Classificação das hiperuricemias. Etipopatogenia. Quadro clínico. Diagnóstico. Tratamento. Caso clínico.
      ENFERMIDADES NEUROLÓGICAS
      Aspectos gerais. Classificação das enfermidades neurológicas. Mal de Alzheimer. Mal de Parkinson. Caso prático. Autismo.
      ERROS CONGÊNITOS DO METABOLISMO
      Introdução. Aspectos gerais. Principais tipos de erros congênitos do metabolismo. Hiperfenilalaninemias. Homocistinúria. Leucinose. Transtornos do ciclo da ureia. Galactossemia. Deficiências da b-oxidação mitocondrial dos ácidos graxos. Caso clínico.
    3. NUTRIENTES E SISTEMA NERVOSO

      Estudar o sistema nervoso central, a regulação da ingestão de alimentos e o balanço energético corporal, bem como os principais nutrientes que influem no sistema nervoso.

      INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO
      REGULAÇÃO DA INGESTÃO DE ALIMENTOS E DO BALANÇO ENERGÉTICO CORPORAL
      VITAMINAS E SISTEMA NERVOSO
      NUTRIENTES PRECURSORES DE NEUROTRANSMISSORES
      ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS E SISTEMA NERVOSO
      OUTROS NUTRIENTES E SEUS EFEITOS SOBRE O SISTEMA NERVOSO

4ª PARTE: DISSERTAÇÃO DE MASTER

A última parte do Master é destinada à realização da Dissertação de Master, sobre algum tema relacionado com a especialidade selecionada.

A tese deverá basear-se no documento "Pautas de elaboração da Dissertação de Master" que o aluno receberá no primeiro envio do material didático.

Direção

Direção Acadêmica

  • Dr. Maurizio Antonio Battino. Pesquisador em Bioquímica e docente da Scuola di Specializzazione in Scienza dell'Alimentazione. Professor na Università Politecnica delle Marche. Diretor Científico da Universidad Europea del Atlántico.

Coordenação Geral Acadêmica

  • Dra. Irma Domínguez. Coordenadora Internacional das Áreas de Saúde.
  • Dra. (c) Anna Marin. Coordenadora da Área de Saúde.

Professores e Autores

  • Dr. Antonio M. Gálvez del Postigo Ruiz. Doutorado em Pedagogia pela Universidad de Granada. Professor e diretor da Escola de Doutorado da Universidad de Jaén.
  • Dr. Enrique Roche Collado. Professor de Nutrição e Subdiretor do Instituto de Bioengenharia da Universidad Miguel Hernández.
  • Dr. Francisco José Pérez Cano. Doutorado em Farmácia e professor titular na Faculdade de Farmácia da Universitat de Barcelona.
  • Dr. Iñaki Jordi Elío. Doutorado em Projetos de Saúde e Nutrição pela Universidad Internacional Iberoamericana. Diretor acadêmico da Graduação em Psicologia da Universidad Europea del Atlántico.
  • Dr. José Luís Quiles Morales. Doutorado em Biologia e professor no Departamento de Fisiologia da Universidad de Granada.
  • Dr. José Mataix Verdú (EPD). Catedrático de Fisiologia da Universidad de Granada.
  • Dr. Juan Manuel Morillo Velázquez. Doutorado em Odontologia pela Universidad Complutense de Madrid. Professor da Escola de Enfermagem e Fisioterapia San Juan de Dios, da Universidad Pontificia Comillas.
  • Dr. Maurizio Antonio Battino. Pesquisador em Bioquímica e docente da Scuola di Specializzazione in Scienza dell'Alimentazione. Professor na Università Politecnica delle Marche. Diretor Científico da Universidad Europea del Atlántico.
  • Dr. Nabil Benomar El Bakali. Doutorado em Ciências Biológicas pela Universidad de Granada. Professor titular da Universidad de Jaén.
  • Dr. Pedro Bullón Fernández. Catedrático da Universidad de Sevilla. Responsável pelo grupo de pesquisa em Etiologia e Patogênese Periodontal, Patologia Oral e Doenças Musculares da Universidad de Sevilla.
  • Dr. Rafael Tojo Sierra. Catedrático de Pediatria da Universidad de Santiago de Compostela.
  • Dr. Rubén Pérez Pulido. Doutorado em Biologia pela Universidad de Jaén. Professor da área de Microbiologia da Universidad de Jaén.
  • Dra. Alejandra María Corona Romero. Doutorado em Ciências da Saúde Pública pela Universidad de Guadalajara. Professora e pesquisadora.
  • Dra. Andrea Arreguín. Doutorado e Mestrado em Nutrigenômica e Nutrição Personalizada pela Universidad de las Islas Baleares. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Angélica Quintero Flórez. Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Jaén. Mestrado em Tecnologia e Higiene Alimentar pela Universidad Nacional De La Plata Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Àngels Franch Masferrer. Doutorado em Farmácia e professora titulara na Universitat de Barcelona.
  • Dra. Assumpció Roset Elías. Doutorado em Farmácia. Coordenadora do Programa de Educação em Saúde do Departamento de Educação da Generalitat de Catalunya.
  • Dra. Claudia Nelly Orozco. Doutorado em Ciências da Saúde Pública pela Universidad de Guadalajara. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Elena Aguilar Aguilar. Doutorado em Nutrição pela Universidad Complutense de Madrid. Nutricionista pesquisadora no IMDEA (Instituto Madrileño de Estudios Avanzados).
  • Dra. Elena García García. Doutorado em Farmácia pela Universidad de Granada. Professora da área de Nutrição e Bromatologia da Universidade Miguel Hernández.
  • Dra. Elena González Fandos. Catedrática de Tecnologia Alimentar da Universidad de La Rioja e líder do Grupo de Pesquisa em Tecnologia Alimentar e Higiene.
  • Dra. Elena Ortega Morente. Doutorado em Farmácia pela Universidad de Granada. Professora titular da área de Microbiologia da Universidad de Jaén.
  • Dra. Esther Fuentes Marhuenda. Doutorado em Ciências pela Universidad de Alicante. Professora titular da área de Nutrição e Bromatologia da Universidade Miguel Hernández.
  • Dra. Gemma Perelló Berenguer. Doutorado e Mestrado oficial em Nutrição e Metabolismo pela Universitat Rovira i Virgili.
  • Dra. Hikmate Abriouel Hayani. Catedrática da área de Microbiologia da Universidad de Jaén. Professora titular da Universidad de Jaén.
  • Dra. Isabel Martorell Mariné. Doutorado em Biomedicina pela Universitat Rovira i Virgili. Professora na Universitat de Vic. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Mª Cristina Castellote Bargalló. Doutorado em Farmácia. Catedrática e diretora do departamento de Fisiologia da Faculdade de Farmácia da Universitat de Barcelona.
  • Dra. Mª Isabel Espinosa Salinas. Doutorado em Biologia e Ciências da Alimentação pela Universidad Autónoma de Madrid. Pesquisadora no Instituto Madrileño de Estudios Avanzados en Alimentación (IMDEA)
  • Dra. Magdalena Martínez Cañamero. Professora catedrática da área de Microbiologia da Universidad de Jaén.
  • Dra. Margarida Castell Escuer. Doutorado em Farmácia e Catedrática de Fisiologia na Universitat de Barcelona.
  • Dra. María Inés Morán Valero. Doutorado em Biologia e Ciências da Alimentação e Mestrado em Biotecnologia pela Universidad Autónoma de Madrid.
  • Dra. María José Grande Burgos. Doutorado em Biologia pela Universidad de Jaén. Professora e pesquisadora da área de Microbiologia da Universidad de Jaén.
  • Dra. María Rosaura Leis Trabazo. Professora titular de Pediatria da Universidad de Santiago de Compostela. Unidade de Pesquisa em Nutrição e Desenvolvimento Humano na Galiza com a Universidade de Santiago de Compostela.
  • Dra. Mercedes Briones Urbano. Doutorado em Nutrição Humana e Dietética, no programa internacional entre a Universidad de Granada e o Instituto de Investigaciones Químicas, Biológicas, Biomédicas y Biofísicas da Universidad Mariano Galvez de Guatemala. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Montserrat González Gómez. Doutorado em Ciências da Saúde Pública pelo Centro Universitário de Ciências da Saúde, Universidad de Guadalajara. Professora na Universidad de Guadalajara. Professora no Instituto de Posgrados y Ciencias S.C. Professora na Universidad del Valle de México.
  • Dra. Nohora Milena Martínez. Doutorado no Programa de Saúde Mental: Genética e Ambiente pela Universitat Rovira i Virigili e Universidad de Almería
  • Dra. Priscilla Almeida. Doutorado em Biomedicina pela Universidad de Zaragoza. Professora da Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Rosa Elena Yáñez. Doutorado em Biomedicina pela Universitat Rovira i Virgili. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Dra. Rosario Lucas López. Doutorado em Biologia pela Universidad de Jaén. Vice-decana de Biologia, Faculdade de Ciências Experimentais, Universidad de Jaén.
  • Dra. Sandra Sumalla. Doutorado em Projetos com linha de pesquisa em Saúde e Nutrição. Decana e professora da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidad Europea del Atlántico.
  • Dra. Susana Martínez. Doutorado em Biomedicina pela Universidad de León. Professora na Universidad Europea del Atlántico.
  • Dra. (c) Azucena Martin Cordova. Doutorado (em andamento) em Farmácia pela Universidad Complutense de Madrid. Mestrado Oficial em Nutrição Clínica e Comunitária
  • Dr. (c) Marcelino Diez Castro (EPD). Doutorado (em andamento) em Projetos pela Universidad Internacional Iberoamericana. Engenheiro de Sistemas pela Universidad Nacional Abierta (UNA). Especialização e Mestrado em Administração de Projetos pela Universidade Católica Andrés Bello (UCAB). Certificado pelo Project Management Institute (PMI) como Gerente Profissional de Projetos (PMP).
  • Dra. (c) Anna Marin. Doutorado (em andamento) em Educação. Professora na Universidad Europea del Atlántico.
  • Dra. (c) Irma Domínguez. Doutorado (em andamento) em Educação pela Universidad Internacional Iberoamericana. Professora na Universidad Europea del Atlántico.
  • Dr. (c) Thania Chio. Doutorado (em andamento) em Educação. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana e universidades parceiras.
  • Lic. Gloria Arbonés Vilá. Licenciatura em Farmácia pela Universidad de Granada. Farmacêutica comunitária.
  • M. Beatriz Caballero Santos. Mestrado Europeu em Segurança Alimentar ISO 9001, ISO 19011, APPCC, BRC, IFS e ISO 22000. Diretor de projetos PD&I da área alimentar.
  • Mg. Laura Martín. Mestrado em Saúde Internacional e Cooperação e Especialização em Comunicação e Marketing em Saúde Digital. Consultora/Auditora de Qualidade Alimentar. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.
  • Mg. María Eugenia Delvaux. Mestrado em Nutrição e Dietética Internacional. Professora na Universidad Internacional Iberoamericana.

Bolsa de Trabalho

A Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) destina periodicamente um valor econômico de caráter extraordinário para Bolsas de estudo em Formação FUNIBER.

Para solicitá-la, preencha o formulário de solicitação de informação que aparece no portal da FUNIBER ou entre em contato diretamente com a sede da fundação em seu país para saber se é necessário fornecer alguma informação adicional.

Uma vez recebida a documentação, o Comitê Avaliador examinará a idoneidade de sua candidatura para a concessão de um incentivo econômico na forma de Bolsa de estudo em Formação FUNIBER.